
Rapazes e raparigas são diferentes e gostam de brincar de formas diferentes. Embora seja difícil generalizar, pode dizer-se que os rapazes têm mais tendência para as brincadeiras mais agressivas e enérgicas e as raparigas para os jogos mais descontraídos e tranquilos. Apesar de a maioria das crianças se comportar assim, é importante não usar os jogos e as brincadeiras como elementos que reforcem as diferenças de género. Os brinquedos são neutros, é a sociedade que lhes atribui um determinado valor ou significado sexual.
O importante é respeitar as preferências da criança e deixá-la escolher os objectos que mais a atraem e com os quais ela gosta de brincar. Devem evitar-se os comentários depreciativos do tipo “um meninos não brinca com bonecas” ou “pareces um rapaz, sempre a jogar à bola”. Estas afirmações não passam de juízos de valor negativos que só promovem a discriminação.
(adaptado de Carla Antunes)
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